Aspectos emocionais da falência ovariana prematura / Emotional aspects in premature ovarian failure

A falência ovariana prematura (FOP) incide em 0,9 porcento do total de mulheres e entre 5 e 15 porcento das que apresentam amenorréia secundária. Os sinais e sintomas decorrentes da FOP associados à perda da função reprodutora têm constituído tema de grande interesse entre os profissionais da saúde e permanece como grande incógnita na maioria dos casos. Quando se atende à mulher com FOP, nota-se que, embora os sintomas possam ser similares aos que ocorrem na menopausa normal, na FOP ocorrem diferenças marcantes. Assim, o impacto emocional da parada da menstruação na mulher jovem difere significativamente das mais velhas, cujo fato já era esperado. Neste artigo serão abordados os sintomas e sinais decorrentes do hipoestrogenismo, assim como os aspectos emocionais da perda da função ovariana em momento inesperado da vida da mulher.

Irregularidades menstruais: inter-relações com o psiquismo / Menstrual irregularities: relationship with pshychic

Dados provenientes de estudos em animais e humanos indicam que o estresse psicológico pode determinar alteração relevante sobre a função menstrual. Vários estudos procuraram analisar eventos estressores comuns - novo emprego, dificuldades financeiras, discussões diárias - e sua relação com características menstruais, como o intervalo e quantidade do fluxo, bem como com quadros de amenorréia. Sugere-se que as alterações menstruais funcionais resultam primariamente da ação direta dos hormônios do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, provavelmente modulados por CRH, induzindo maior atividade de ACTH e beta-endorfina. Clinicamente, os quadros mais freqüentemente associados aos distúrbios psíquicos referem-se às anovulações de origem central e às amenorréias hipotalâmicas. A caracterização do envolvimento psíquico nessas condições representa elemento fundamental para a adequada abordagem terapêutica.

Data from both animal and human research indicate that psychological stress is associated with altered menstrual function. A number of studies have examined the relationship between more common stressors (job strain, financial worries, daily hassles) and menstrual cycle characteristics, such as cycle length and quality of bleeding, as well as amenorrhea. Numerous investigators have suggested that functional reproductive deficits result primarily from direct actions of the hypothalamic-pituitary-adrenocortical, probably modulated by a CRH-stimulated increase in the opioid beta-endorphin. The characterization of the psychic envolvement in these conditions represents basic element for the adequate therapeutical approach.

Factores psicogenéticos en el síndrome de galactorrea-amenorrea / Psychogenetic factors in the galactorrhea-amenorrhea syndrome

Este trabajo intenta corroborar las etapas etiopatogénicas del adenoma prolactínico a partir de una personalidad premórbida que, ante factores desencadenantes psicogenéticos desajustarian el sistema límbico-hipotálamo-hipofisario con sobreestimulación crónica del lactotropo. Se presenta una paciente de 45 años (1983) con un síndrome de galactorrea-amenorrea (GA) de 8 años de data, sin patología orgánica demostrable tratada con psicoterapia y en ciertos períodos agregando BEC, con controle seriados clínicos, bioquimicos, por imágenes y psicológicas. Examen físico: galactorrea bilateral a la expresión (+++). La Rx selar simple, la tomografía lineal y la TAC fueron normales. El eje PRL mostró basales normales con hiperrespuesta a la THR (15/210/85 ng/ml), MCP (26/250/210 ng/ml) e insulina (14/28/105 ng/ml). El eje gonadotrófico reveló LH y FSH bajas, hiperrespondientes a la LH-RH (FSH: 2/26/14; LH: 5/16/23 mU/ml). Los otros ejes fueron normales. El informe psicológico senaló personalidad patológica con neurosis de angustia, rasgos fóbico-histéricos y fuertes defensas obsesivas. Se administró BEC 7,5 mg/día y al año comenzó simultáneamente psicoterapia. Reaparecieron las menstruaciones y desapareció la galactorrea. Al elaborar la presión relacionada con el abandono que padeció toda su vida, el control clínico y de laboratorio se mostraron normales, salvo la respuesta de la PRL al TRH bajo BEC. Suspendida la BEC reaparece la galactorrea con una metrorragia dishormonal que obligó al legrado uterino, coincidendo con la tumultuosa compresión de los motivos de su soledad. Se administró neuvamente BEC 2,5 mg/día por 9 meses. En este período se elabora su necesaria jubilación por invalidez, desapareciendo la galactorrea y las metrorragias...